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Saúde e Bem-estar

Por: Viva a Longevidade, em 8/21/2023

O que fazer para ser mais feliz?

Existe um segredo para alcançar a felicidade plena? Confira o que o maior estudo sobre o desenvolvimento adulto descobriu até o momento.

Por: Viva a Longevidade, em 8/21/2023

Há quem diga que a felicidade não é um estado permanente, e sim momentos bem vividos. Entretanto, um estudo da Universidade de Havard, nos Estados Unidos, sobre o desenvolvimento adulto, buscou entender os caminhos que podem nos levar a ter uma vida mais longa, saudável e como ser mais feliz.

O objetivo inicial da pesquisa, realizada desde 1938, era acompanhar a vida de 268 alunos da universidade para identificar o que leva as pessoas a viver com mais alegria e felicidade. Com o passar dos anos, porém, ampliaram-se os grupos de controle e atualmente o estudo acompanha mais de 2 mil indivíduos.

Para obter os resultados, ao longo dos últimos 80 anos, os pesquisadores analisaram os históricos de saúde, hábitos como fumar e fazer o uso de bebidas alcoólicas, entre outros elementos mais amplos da vida dos participantes. Os sucessos e os fracassos no casamento e na carreira dos indivíduos também foram incluídos.

O que se sabe sobre como ser mais feliz?

Para Stephanie Collie, médica e professora de psiquiatria da Escola de Saúde da Universidade de Harvard, existem determinados hábitos que ao serem incorporados no dia a dia, facilitam o alcance desse estado de alegria e realização plena.

Confira abaixo o que um dos estudos mais completos sobre a vida adulta tem a nos ensinar sobre como ter uma vida mais feliz.

Aprendizado e contato com o novo

Somos programados para ficarmos felizes quando vivenciamos novas experiências. Descobrir novos hobbies e interesses, assim como fazer novas pesquisas pode nos ajudar a renovar nossa energia.

Dedicação ao próximo

Participar de algum voluntariado e ser solidário com os outros produz maior felicidade do que apenas focar em nós mesmos.

Relação com a atividade física

O exercício físico regular é como um banho de espuma de neurotransmissores. Quando nos exercitamos, nosso corpo naturalmente produz mais endorfina e serotonina, hormônios relacionados à sensação de prazer e bem-estar, que ajudam a reduzir o estresse e a ansiedade.

Como seus efeitos são prolongados após o término do treino, ao se tornar hábito, a atividade física influencia de forma positiva o quão satisfeita uma pessoa pode se sentir com sua vida.

Boas relações de convivência e felicidade

De acordo com as descobertas do estudo, os alunos mais felizes e mais longevos foram aqueles que mantiveram relacionamentos acolhedores ao longo da vida, quando comparados com aqueles mais solitários.

Para os cientistas, os laços afetivos que mantemos ao longo da vida são essenciais para preservar a capacidade cognitiva e física, além de funcionar como escudo protetor contra o estresse gerado pelas adversidades.

A pesquisa mostra que aqueles que estiveram mais contentes com seus relacionamentos aos 50 anos, se tornaram maduros mais saudáveis aos 80.