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A forma como vivemos a infância e a adolescência impacta diretamente a nossa vida adulta.
Um estudo realizado pela Universidade de Cambridge e na Unidade do Conselho de Pesquisa Médica de Saúde Vitalícia e Envelhecimento, ambas do Reino Unido, mostra que há relações entre adolescências vividas de forma positiva com uma vida adulta mais próspera e feliz.
Para chegar à descoberta, os pesquisadores tiveram acesso a dados de 2.776 pessoas, além de contarem com a avaliação dos professores sobre o comportamento desses participantes na faixa-etária entre 13 e 15 anos. Décadas depois, as informações foram relacionadas ao estilo de vida de cada um deles.
Os resultados evidenciam o porquê é importante buscar a felicidade em todas as fases da vida: aqueles que aproveitaram a adolescência, tiveram maior satisfação na vida profissional, contato frequente com familiares, bem como lazer e vida social ativa.
Os participantes que se mantiveram otimistas na juventude se mostraram ainda 60% menos propensos a desenvolver transtornos mentais, se comparados àqueles que não aproveitaram positivamente essa fase.
Infância, bem-estar e longevidade
Um outro estudo foi ainda mais a fundo para entender a relação entre a felicidade nas fases iniciais da vida com a prosperidade na vida adulta. Pesquisadores da Aix-Marseille University , da Chulalongkorn University Thailand e da Paris School of Economics analisaram dados de mais de 6.000 pessoas nascidas na Inglaterra, País de Gales e Escócia em 1958, que foram acompanhadas pelo National Child Development Study (em português, Estudo Nacional de Desenvolvimento Infantil).
Além disso, mais de 5.000 pessoas nascidas na Grã-Bretanha em 1970, participantes do 1970 British Cohort Study (Estudo de Coorte Britânico de 1970) também foram incluídas na pesquisa. O estudo examinou informações sobre saúde, antecedentes familiares, capacidade cognitiva e conduta durante o desenvolvimento infantil e adolescência até os 16 anos.
Foram levados em consideração fatores como emprego, renda, saúde, comportamento e status de parceria, dos participantes de até 50 anos da geração Baby Boomers (nascidos entre 1945 e 1964) e até 42 anos das pessoas que integravam a Geração X (nascidos entre 1965 e 1980). Os pesquisadores compararam esses dados com os níveis de satisfação na fase adulta.
Com o avanço das pesquisas, os cientistas concluíram que para ambas as gerações, o bem-estar emocional durante essas fases tiveram impacto significativo para a realização da vida futura. Ou seja, crianças e adolescentes realizados tendem a se sair melhor em seus relacionamentos, carreiras, além de ter boa saúde física e mental nas demais fases.
Juventude por toda a vida
Não é novidade que a sensação de alegria e felicidade contribuem também para uma boa longevidade. Esses sentimentos são capazes de tornar o ser humano mais positivo, motivando-o a realizar ações mais generosas e encarar melhor os desafios do dia a dia.
Seja aos 20 ou aos 40 anos, o efeito da juventude plena não desaparece com o tempo e podem ser percebidos durante toda a vida.